terça-feira, 19 de agosto de 2014

Configurar Inicialização Automática do Jboss (Linux)

 

Obs: Todos os passos devem ser feitos como usuário root, para isso, basta preceder cada comando com a palavra sudo, depois digitar a senha. (ex: sudo useradd jboss -d {diretório do jboss})

1) Crie o usuário jboss e mude as permissões do diretório:
 
# useradd jboss -d {diretório do jboss}
# chown jboss {diretório do jboss} -R
# chmod 770 {diretório do jboss} -R

Obs: O usuário jboss deve se chamar jboss com letra minúscula

2) Crie o script de inicialização:

# vim /etc/init.d/jboss

Tecle insert para editar o arquivo e copie e cole o conteúdo abaixo (não esquecer de alterar '{diretório do jboss}', para o endereço do jboss instalado):
 
#!/bin/bash
# Jboss init-script

VER="Jboss AS" 

case "$1" in

start)
echo -n "Iniciando $VER ..." 
su - jboss -c '{diretório do jboss}/bin/standalone.sh -b 0.0.0.0 &'
RETVAL=$?
;;

stop)
echo -n "Parando $VER ..." 
killall -u jboss
sleep 10
RETVAL=$?
;;

restart)
echo -n "Reiniciando $VER ..." 
$0 stop
sleep 10
$0 start
RETVAL=$?
;;

*)
echo "Usage: Jboss {start|stop|restart}" 

exit1
esac
exit $RETVAL
 
Após copiar o conteúdo tecle Esc para sair da edição e salve o arquivo, para salvar o arquivo

digite :wq!

Tecle Enter e ele ira sair do arquivo.

3) Permissão no Script:
 
# chmod a+x /etc/init.d/jboss

4) Inicializando na hora do boot:

Edite o arquivo rc.local

Na família Redhat e Fedora, em geral:
 
# vim /etc/rc.local

No Linux SUSE:
 
# vim /etc/rc.d/boot.local

Adicione a linha abaixo no arquivo, para isso tecle
insert para entrar no modo de edição:
 
/etc/init.d/jboss start

Salve o arquivo, para isso tecle Esc para sair da edição e digite :wq!

Tecle Enter e ele ira sair do arquivo.

5) Procedimento pronto agora para poder Iniciar – Parar ou Reiniciar o Jboss podemos fazer da seguinte maneira:

Iniciar jboss
/etc/init.d/jboss start

Parar jboss
/etc/init.d/jboss stop

Reiniciar jboss
/etc/init.d/jboss restart

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Maven + Netbeans


Hoje vou falar de um assunto que considero muito importante para todo desenvolvedor Java Web na atualidade, isso mesmo, o Maven, que está presente na grande maioria dos projetos Java Web de hoje. O projeto é mantido pela fundação Apache e na prática é uma ferramenta para automatizar o processo de compilação de projetos, mas não é só isso, ele também conta com um bom controle de dependências e plugins para uma infinidade de tarefas úteis ao projeto, para uma explicação mais abrangente, visite o site do projeto em http://maven.apache.org/what-is-maven.html e caso queira uma explicação mais básica, consulte a página da Wikipédia http://pt.wikipedia.org/wiki/Apache_Maven. Bem, mas esse post tem como objetivo mostrar a integração dele com o nosso querido Netbeans, então, mãos a obra.

1 - Instalação

No Netbeans não é preciso instalar o Maven, pois, ele já vem com uma versão embutida e como estamos usando a versão mais recente do Netbeans, já nos basta essa versão, mas mostrarei como configurar o Netbeans para usar uma versão instalada por fora da ferramenta.

1.1 - Instalação do Maven (Separado do Netbeans)

Para instalar o Maven em seu sistema operacional, basta baixar o pacote no site http://maven.apache.org/download.cgi e seguir os passos descritos no mesmo link ao final da página.

1.2 - Configurando o Maven no Netbeans

Abra o Netbeans e acesse o menu na guia "Tools -> Options", como mostra a imagem abaixo:






Em seguida clique no ícone "Java" e depois na aba de configuração do Maven ...





Repare que é possível escolher entre a versão "bundled" ou escolher a versão que vc preferir. Depois de escolher, basta clicar em ok e seus projetos já estarão utilizando a versão na qual escolheu.

2 - Criando projetos com Maven

A criação de projetos com Maven no Netbeans é uma tarefa bem simples, além do mais, existem modelos de projetos prontos para as principais tecnologias do Java EE. Na imagem abaixo é mostrado a lista de modelos de projetos prontos suportados pelo Netbeans.

Mas caso nenhum destes modelos seja útil para você, ainda existe a possibilidade de utilizar outros modelos fornecidos pelos repositórios configurados (falaremos sobre repositórios em breve) através da opção "Project from Archetype" presente nessa mesma tela. Depois de selecioná-la a próxima tela permite a consulta de outros modelos.


Depois de escolher, basta clicar no botão "finish" e aguardar a criação do projeto.

É isso ai pessoal, vimos como é simples criar um projeto com suporte ao Maven no Netbeans, mas existem outras configurações que mostrarei em outro post, alem de recursos para integrar seu projeto com a tecnologia JavaEE com muita facilidade.

Vlw!!!




sexta-feira, 7 de março de 2014

Netbeans 8 Release Candidate


Olá pessoal,

Saiu a versão release candidate do Netbeans 8.0, aproveitem para testar as novas funcionalidades e melhorias nos suportes ao Primefaces com uma incrível facilidade que gera um CRUD completo com interface já acessando uma base de dados, tudo de forma muito simples. Melhorias também no suporte a maven, Java 8, Java EE, Javascript , HTML 5 e outras.

Para saber mais das novidades, acesse o link abaixo:
https://netbeans.org/community/releases/80/

Para baixar a versão 8.0 Release Candidate, acesse o link abaixo:
http://dlc.sun.com.edgesuite.net/netbeans/8.0/rc/

É isso ai pessoal, aproveitem as novidades a té a próxima!!!

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Usando o Eclipse para desenvolvimento Java: Uma introdução útil a IDE mais usada no mundo (Parte 1)


Apresentação: Introdução e Histórico do Eclipse IDE


Este relatório concentra-se na IDE Java mais comumente usada e atualmente disponível para a humanidade. Sob os holofotes é o Eclipse, o mais escolhido, elogiado e aclamado Ambiente de Desenvolvimento Integrado.


O Eclipse IDE, de acordo com um relatório recente sobre a produtividade do desenvolvedor, é utilizado por cerca de dois terços dos +1800 desenvolvedores Java com quem conversamos, tornando-se um jogador importante no mercado de IDE’s. Com a maior base de usuários e um grande número de plug-ins e integrações para o mundo do desenvolvimento, Eclipse é o lugar onde a maioria dos desenvolvedores começam quando se trata de escrever código.


Eclipse é um conjunto de ferramentas universal auto descritiva para o desenvolvimento, definida como uma plataforma para a construção de ambientes e ferramentas de desenvolvimento integradas para vários idiomas. No entanto, essa é uma descrição muito ampla e às vezes é bom para ver as árvores reais na floresta, então aqui está a nossa opinião sobre isso: Eclipse é uma IDE Java extremamente personalizável que suporta várias outras linguagens e plataformas de desenvolvimento.

O Eclipse começou como um projeto da IBM no Canadá em 2001, depois enroladas em um programa de código aberto com um consórcio de administradores de empresas líderes. Desde 2004, ele é suportado e mantido pela Fundação Eclipse, que é uma organização sem fins lucrativos que tem o apoio (ou seja, financiada por contribuições anuais) por empresas no topo da indústria, como Oracle, IBM, Red Hat, SAP, Google e ZeroTurnaround; - )

A Fundação Eclipse, não só mantém a infraestrutura do funcionamento do projeto Eclipse IDE e ajuda a definir o desenvolvimento transparente e sustentável para os projetos que estão dispostos a juntar-se ao guarda-chuva do Eclipse, mas também priorizar com cuidado o ecossistema Eclipse e sua comunidade. A Fundação Eclipse comercializa ativamente todos os tipos de projetos baseados em Eclipse ou usando o que, combinado com a disponibilidade de materiais educativos, faz do Eclipse uma escolha sólida quando se trata de determinar a sua próxima plataforma do projeto.

Parte I: Introdução a Instalação e Manutenção

Leia o manual! A primeira pergunta sobre algum tipo específico de software em uma categoria tão grande e vago como IDE’s é sobre o que ele faz que os outros não façam. Nós vamos falar sobre isso um pouco mais tarde, mas por agora, vamos ser coerentes e começar com uma abordagem mais terra-a-terra, como a forma que o Eclipse é distribuído, quais pacotes existem para baixar e, em geral, como começar.

Pacotes do Eclipse: Java EE, Java, C / C + + e mais.

O Eclipse fornece uma plataforma para criar aplicações poderosas e tem um enorme ecossistema de plug-ins, por isso, é mais fácil para eles criarem arquivos que genericamente se ajustem a algum problema muito bem. Assim, a maneira mais fácil e mais simples para começar com o Eclipse é baixar um chamado "pacote de soluções", que é basicamente um arquivo empacotado que inclui um Eclipse Runtime com ferramentas pré-instalados. Como podemos ver o pacote Eclipse para desenvolvedor Java EE é o mais frequentemente baixado.
O ADT é um conjunto poderoso, e inclui ferramentas para testar e depurar aplicativos Android tanto em um simulador quanto em dispositivos, além de conter construtores de interface de usuário e suportar o desenvolvimento nativo também.


Se você está atrás do Eclipse para desenvolvedor Java, você vai ter mais algumas coisas, como a integração com Maven e uma ferramenta de construção e suporte para edição de arquivos em formato XML. Um pacote para desenvolvedor Java EE acrescenta cerca de 100MB de recursos adicionais, e esta instalação incluirá recursos para criação de aplicativos web, JPA, JSF e etc. Ele ainda vem com suporte a Mylyn, que permite a você conectar a sua instalação do Eclipse a soluções task-tracking como Jira, Github, Issue tracker, Bugzilla, para que você possa resolver problemas e trabalhar em outras tarefas sem sair da mesma janela de trabalho.
Há também uma plataforma de desenvolvimento móvel chamado Android Developer Tools, ou ADT. Ele pode ser adicionado junto a sua instalação existente do Eclipse como um plugin, mas raramente é útil ter projetos Java antigos misturados com coisas do Android, assim o pacote ADT é mais conveniente.


É isso ai pessoal, até a próxima parte do post.